Três ou quatro verdades sobre adoção, diz mãe
Por Keka Werneck Meu filho mais novo, o João, completa 4 anos neste sábado, 28 de agosto. Desses, três foram sob meus cuidados e do meu marido, o pai dele. João é o que chamam de filho adotivo. Chegou na nossa vida uma semana após o primeiro aninho. É o amorzinho da minha vida, das nossas vidas, do pai e da irmã, principalmente. Para falar desse sentimento, palavras não dão conta. Sua existência vai fundo na minha alma, oh meu Deus, como sou grata pela vida dele. Aloja-se no quentinho do meu coração, onde foi gerado. Estamos conectados por um fio de luz invisível aos olhos – mãe e filho. Não se trata do bem que fiz a ele, nem do bem que ele me faz. Mas do grande encontro que tivemos. Queria aproveitar esta data para tentar desmistificar alguns aspectos da adoção. Uma pergunta que sempre me fazem e que inclusive eu me fazia, antes de adotar, é se o amor é o mesmo. Um filho parido do próprio útero tem com a mãe um elo fortíssimo, coisa de pele, cheiro e conexão. Como alcançar tamanho