“Este planejamento precisa continuar”, diz procurador-geral do Estado
Auditório Espaço Cultural Liu Arruda do TCE-MT |
“Hoje a PGE consegue fazer
planejamento, consegue ver suas fragilidades, consegue determinar suas metas
onde deseja chegar... Graças ao PDI, que veio com muita força...” Foi com esse
discurso na abertura da Apresentação dos primeiros resultados do Plano de
Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI) e do Plano Estratégico da
PGE/2016-2025, o Procurador-geral do Estado, Patryck Ayala, destacou a
importância do projeto aos procuradores e profissionais
da Instituição no Auditório “Espaço
Cultural Liu Arruda”, situado no TCE-MT em Cuiabá.
Na ocasião, ocorrida na última
sexta-feira (02.12), o líder da PGE aproveitou para agradecer o trabalho
das autoridades do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, quanto o
assessoramento ao Núcleo de Gestão Estratégicas para Resultados da PGE,
atualmente coordenado pela Analista Ana Cláudia Fresqui.
Instituído em 2012 pelo TCE, o foco
do PDI é o desenvolvimento integrado e permanente de todas as instituições
públicas, a partir da transferência de conhecimento, tecnologias e boas
práticas de gestão.
O auditor do TCE, José Marcelo Perez,
coordenador do projeto 1 do PDI, explica que o modelo de planejamento do TCE-MT
é referência para diversas unidades gestoras e a PGE-MT confirmou o desejo de
apreender essa metodologia. "O Planejamento veio alavancar as ações na
área técnica e administrativa e faz toda a diferença numa Instituição
pública", disse.
O PDI é composto por cinco projetos:
projeto 1 - Apoio ao Planejamento Estratégico; projeto 2 - Incentivo ao Acesso
à Informação e à Consciência Cidadã; projeto 3 - Orientação por meio de Cursos
Presenciais e a Distância; projeto 4 - Controle Gerencial utilizando o sistema
Geo-Obras; projeto 5 - Modernização Institucional.
No evento, o Diretor-Geral, Francisco
dos Santos, os coordenadores das unidades sistêmica da PGE, além da
Procuradora-geral Adjunta, Ana Flávia Aquino, apresentaram um breve
diagnóstico dos setores, aos participantes, explanando como era a
Instituição antes da implantação do PDI.
“É um resultado parcial e há
muito do que se fazer. Pois conseguimos ter bons resultados durante este
ano. Inclusive, a execução propriamente dita começou acontecer em meados
de 2016. Então, considerando um curto espaço de tempo, temos que
reconhecer que cobramos êxitos na nossa caminhada”, explicou a
Procuradora-geral Adjunta, Ana Flávia Aquino.
Na oportunidade, por exemplo,
foi apresentada a estrutura sistêmica da PGE e a nova proposta de
estruturação da Subprocuradoria-Geral Fiscal, unidade especializada, que uma
das suas atribuições é promover a inscrição e a cobrança amigável ou judicial
da dívida ativa do Estado de Mato Grosso.
“Com esta cooperação, nós
vencemos a dívida ativa e temos um macro processo, corrigindo nosso
devedores. Conseguimos tornar mais racional a cobrança dessa dívida, que
hoje, encontra-se com muita dificuldade, inclusive, pela falta de estrutura
da própria Procuradoria Geral do Estado. Esse relatório que foi entregue
perante ao Tribunal de Contas, que demonstra claramente também esse
fato. Nós podemos fazer mais, e só não fazemos mais porque
não temos as melhores condições para fazer. Este trabalho de cooperação
com o Tribunal permite nos entregar números, colocando com clareza, sobre
essa situação”, pontuou Patryck.
Entre os avanços voltados ao quadro
de pessoal, que foram determinantes para entrega do relatório pela PGE:
os concursos públicos para a carreira de Procurador do Estado e
para servidores, sendo esse último específico aos cargos de Analistas e
Técnicos da PGE, ambos em andamento.
Outro avanço, a construção de
uma sede em um terreno cedido pela Secretaria de Estado de Gestão no Centro
Político Administrativo, sendo um dos compromissos do governador Pedro Taques,
que pretende concluir até o final do seu mandato em 2018. A ação deverá
marcar a próxima gestão da Instituição, a partir de 2017.
“Hoje, sem uma sede definitiva, não
poderemos avançar nas ações que são importantes”, salientou Ayala.
Nesse dia, a Procuradora-geral
Adjunta justificou o motivo do órgão público não ter optado por nenhum mutirão
fiscal.
“Nós tivemos que escolher o que nós
queríamos. Pois voltar para dentro da casa e tratar o nosso problema, para que
amanhã e depois possamos ter condições de trabalho”, destacou
ela, sobre o quadro de pessoal da Instituição “todo
envolvido” às ações do planejamento estratégico.
Patryck, ao falar do encerramento do
exercício, sobre os recursos orçamentários utilizados pela Procuradoria,
defendeu a continuidade em adotar o planejamento institucional.
“Não fôssemos atendidos em 2015, o
colapso chegaria. Não teria cotas financeiras que chegasse a novembro e
dezembro. Tudo isso foi permitido porque a PGE se
profissionalizou. A partir de agora, a PGE se encherga como uma
instituição. Independente do cargo ou de outro que me suceda, este
planejamento precisa continuar”, concluiu Ayala.
Após o evento, os procuradores
presentes também parabenizaram a exposição dos resultados.
“Foi excelente a exposição! Parabéns
a Patryck, Ana Flávia e todos os servidores que se empenharam para implantação
do PDI. A apresentação nos deu uma visão global da PGE. Pois teve muita
informação que não tinha menor idéia. Acho que é um norte a ser seguido”, parabenizou a Procuradora Marilce Malheiros,
da Subprocuradoria- Geral de Gestão de Pessoal.
“Profissionalismo e transparência, é
um resumo do que assistimos hoje, muito mais nos foi dado pela Ana Flávia e
pelo Patryck. Vocês nos deram respeito e esperança. Não com
palavras doces, mas com muito trabalho. Uma conquista muito precisa nesse
momento de crise em que vivemos. Seremos eternamente gratos pelo alicerce que
vocês fundaram. Parabéns e Obrigada!, comentou a Subprocuradora-Geral de Defesa
do Patrimônio Público, Aissa Gehring.
Entre os participantes que
também estavam no evento: os procuradores do Estado Cláudia
Regina Ramos, da Subprocuradoria-Geral de Gestão de Pessoal; Wylerson
Sousa, da Subprocuradoria-Geral Administrativa; Ana Cristina Teixeira, da
Subprocuradoria-Geral Judicial; Adérzio Mesquita; da Subprocuraria-Geral de
Precatórios, Cálculos e Recuperação Fiscal: Diego Dorigatti; a
Corregedora-geral, Flávia Beatriz Correa; dentre outros representantes do
TCE e profissionais da PGE.
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