Em defesa dos direitos, servidores públicos estaduais continuam em ato na Al-MT nesta quarta-feira
Servidores públicos estaduais vão permanecer por tempo indeterminado em ato de protesto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso nesta quarta-feira (23.01), para impedir a votação de projetos do governador Mauro Mendes (DEM), que dispõe medidas contra o funcionalismo público.
Os trabalhadores do serviço público vieram de várias cidades mato-grossenses e movimentaram os espaços da Casa de Lei na manhã desta terça-feira (22.01)
A decisão de permanecer no local partiu do Forum Sindical, que representa várias lideranças de diversas carreiras no estado e acompanha as rodadas de audiências com os deputados estaduais da atual Legislatura, e também os novos deputados eleitos.
Entre as pautas discutidas nas audiências: Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei de Revisão Geral Anual (RGA), e Lei de Previdência, ambas com medidas voltadas ao funcionalismo público estadual, integrando ao pacote de leis, denominado “Pacto por Mato Grosso”, apresentado pelo governo estadual.
Após a primeira rodada de negociação, o Forum anunciou greve ao serviço público, mas que teria que os representantes das entidade sindicais ficassem responsáveis em conversar com os profissionais das diversas carreiras do setor público.
Por volta das 21 horas , os servidores públicos ainda concentrava nos espaços externos e internos da Casa de Leis. Também, de forma organizada, os representantes sindicais puderam passar as informações das rodadas de negociações ao público presente no plenário.
Durante uma das pausa nas rodadas de negociações, a coordenadora do Fórum Sindical, Edina Sampaio, explicou sobre um impasse da luta contra as mensagens do Poder Executivo Estadual.
“Há um entendimento que haverá muita dificuldade para fazer essa negociação, logo entendemos que, quem tem que falar com os deputados para viabilizar uma saída para essa situação é o presidente da Casa, Eduardo Botelho. Pois nós criamos um impasse aqui. O que vai acontecer? O presidente comprometeu de levar as nossas propostas ao colégio de líderes de Casa e definir qual será o encaminhamento. Se o colégio acata ou não as nossas propostas. Argumentamos que, o Fethab, por exemplo, está sendo discutido com o setor do do agronegócio, se dizendo se queiram ou não queiram .. Se os projetos que nos desrespeitam se quer foram discutidos conosco em nenhum momento. Não é jus que essa Casa aprove projetos nessas condições. Pois fazem projetos para passar guela baixo. Esse pacto, para prorrogação desses projetos, não podem vir guela baixo, pois não é imediato. São projetos estruturados, que vão mudar a nossa relação com o desenvolvimento das nossas carreiras Também, falamos aos deputados sobre a mudança da lei de Responsabilidade Fiscal, que muda completamente a visão e o conceito das pessoas que estão em dívidas, e que vai elevar em muito as despesas de pessoal. É uma manobra montada que será feita por essa lei. Também foi falado ao deputado Eduardo Botelho que era pra nós ficar tranquilos aqui, porque não tem intenção de fazer qualquer enfretamento o qual todos possam acompanhar a votação da eleição”, pontuou.
Na ocasião, a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciário de Mato Grosso (Sindspen-MT), Jacira Maria da Costa, representante de uma das entidades sindicais do Fórum, falou da participação dos servidores que presenciaram no ato. “Nunca tivemos uma Casa tão cheia com a participação dos servidores. Esse é o momento dos servidores públicos em estar aqui, porque a partir do momento que o governador mandou os projetos e mensagens à Assembleia Legislativa, então passou-se a responsabilidade da Casa para discutir conosco e com os representantes de entidades sindicais. Assim como a Casa Legislativa que discutiu com os representantes do agronegócio. É esse tratamento desigual que nos levou a tomar essa medida. E os servidores precisam entender que eles precisa vir pra cá . É preferível ter duas ou 4 faltas do que perder os direitos conquistados há muitos anos, e não perder numa só vez canetada”, destacou a líder sindical.
O deputado diplomado João Batista (Pros), que já manifestou o compromisso em defesa dos trabalhadores do setor público contra as mensagens do Poder Executivo Estadual, destacou que a participação do funcionalismo na Casa de Leis não foi uma invasão.
“A mídia está divulgando que nós "invadimos" a Assembleia Legislativa, porém, ninguém invade o que é seu. Essa casa é nossa, é do povo! Ocupamos o espaço que é nosso, para juntos lutarmos contra as mensagens enviadas pelo atual governo, que não aceita negociar com o Fórum Sindical e adiar para a próxima legislatura, que começa dia primeiro de fevereiro, a votação de matérias como a RGA, a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e a lei que trata da previdência dos servidores públicos. Firmo aqui, meu compromisso de trabalho no Legislativo, que sempre foi minha luta como sindicalista neste estado, a defesa dos trabalhadores, não vamos aceitar a retirada dos direitos dos cidadãos de bem do serviço público, que tanto contribui com o bem estar sociedade”, comentou ele.
Os trabalhadores do serviço público vieram de várias cidades mato-grossenses e movimentaram os espaços da Casa de Lei na manhã desta terça-feira (22.01)
A decisão de permanecer no local partiu do Forum Sindical, que representa várias lideranças de diversas carreiras no estado e acompanha as rodadas de audiências com os deputados estaduais da atual Legislatura, e também os novos deputados eleitos.
Entre as pautas discutidas nas audiências: Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei de Revisão Geral Anual (RGA), e Lei de Previdência, ambas com medidas voltadas ao funcionalismo público estadual, integrando ao pacote de leis, denominado “Pacto por Mato Grosso”, apresentado pelo governo estadual.
Após a primeira rodada de negociação, o Forum anunciou greve ao serviço público, mas que teria que os representantes das entidade sindicais ficassem responsáveis em conversar com os profissionais das diversas carreiras do setor público.
Por volta das 21 horas , os servidores públicos ainda concentrava nos espaços externos e internos da Casa de Leis. Também, de forma organizada, os representantes sindicais puderam passar as informações das rodadas de negociações ao público presente no plenário.
Durante uma das pausa nas rodadas de negociações, a coordenadora do Fórum Sindical, Edina Sampaio, explicou sobre um impasse da luta contra as mensagens do Poder Executivo Estadual.
“Há um entendimento que haverá muita dificuldade para fazer essa negociação, logo entendemos que, quem tem que falar com os deputados para viabilizar uma saída para essa situação é o presidente da Casa, Eduardo Botelho. Pois nós criamos um impasse aqui. O que vai acontecer? O presidente comprometeu de levar as nossas propostas ao colégio de líderes de Casa e definir qual será o encaminhamento. Se o colégio acata ou não as nossas propostas. Argumentamos que, o Fethab, por exemplo, está sendo discutido com o setor do do agronegócio, se dizendo se queiram ou não queiram .. Se os projetos que nos desrespeitam se quer foram discutidos conosco em nenhum momento. Não é jus que essa Casa aprove projetos nessas condições. Pois fazem projetos para passar guela baixo. Esse pacto, para prorrogação desses projetos, não podem vir guela baixo, pois não é imediato. São projetos estruturados, que vão mudar a nossa relação com o desenvolvimento das nossas carreiras Também, falamos aos deputados sobre a mudança da lei de Responsabilidade Fiscal, que muda completamente a visão e o conceito das pessoas que estão em dívidas, e que vai elevar em muito as despesas de pessoal. É uma manobra montada que será feita por essa lei. Também foi falado ao deputado Eduardo Botelho que era pra nós ficar tranquilos aqui, porque não tem intenção de fazer qualquer enfretamento o qual todos possam acompanhar a votação da eleição”, pontuou.
Na ocasião, a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciário de Mato Grosso (Sindspen-MT), Jacira Maria da Costa, representante de uma das entidades sindicais do Fórum, falou da participação dos servidores que presenciaram no ato. “Nunca tivemos uma Casa tão cheia com a participação dos servidores. Esse é o momento dos servidores públicos em estar aqui, porque a partir do momento que o governador mandou os projetos e mensagens à Assembleia Legislativa, então passou-se a responsabilidade da Casa para discutir conosco e com os representantes de entidades sindicais. Assim como a Casa Legislativa que discutiu com os representantes do agronegócio. É esse tratamento desigual que nos levou a tomar essa medida. E os servidores precisam entender que eles precisa vir pra cá . É preferível ter duas ou 4 faltas do que perder os direitos conquistados há muitos anos, e não perder numa só vez canetada”, destacou a líder sindical.
O deputado diplomado João Batista (Pros), que já manifestou o compromisso em defesa dos trabalhadores do setor público contra as mensagens do Poder Executivo Estadual, destacou que a participação do funcionalismo na Casa de Leis não foi uma invasão.
“A mídia está divulgando que nós "invadimos" a Assembleia Legislativa, porém, ninguém invade o que é seu. Essa casa é nossa, é do povo! Ocupamos o espaço que é nosso, para juntos lutarmos contra as mensagens enviadas pelo atual governo, que não aceita negociar com o Fórum Sindical e adiar para a próxima legislatura, que começa dia primeiro de fevereiro, a votação de matérias como a RGA, a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e a lei que trata da previdência dos servidores públicos. Firmo aqui, meu compromisso de trabalho no Legislativo, que sempre foi minha luta como sindicalista neste estado, a defesa dos trabalhadores, não vamos aceitar a retirada dos direitos dos cidadãos de bem do serviço público, que tanto contribui com o bem estar sociedade”, comentou ele.
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