Serys quer ser o centro das atenções para provocar Lúdio

Artigo

Por  Everaldo Galdino 
A ex-senadora  Serys  Marly está fazendo um drama mexicano  sobre sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT). Na manhã desta quinta-feira (25), durante uma entrevista para  um site de notícias  da capital, ela disse que foi humilhada pelo PT por não ter recebido convite ao comício de Lúdio Cabral,  candidato  a prefeito de Cuiabá pela coligação Cuiabá, Mato Grosso, Brasil (PT e PMDB) que convidou  o ex-presidente Lula e várias lideranças políticas em um ato público realizado na última quarta-feira (24) em Cuiabá.  Será  mesmo que ela esperava  esse convite? Ah, fracamente! Acredito que não, até porque acho que foi um exagero dela, pois o evento era gratuito e muito bem divulgado pela imprensa local. 
Cerca de 8 mil pessoas  foram no evento, ocorrido na Praça das Bandeiras, localizada na Avenida Rubens de Mendonça.    Qualquer cidadão poderia participar.  É óbvio que o convite para subir no palco do candidato petista tinha preferência às lideranças que apoiam sua candidatura.   Agora,  ela,  que  sentiu-se excluída pelos correligionários  da   sigla, não teria motivo em participar.   Pois ela mesma declarou voto à Mauro Mendes, candidato a prefeito de Cuiabá pela coligação “Um  Novo Caminho para Cuiabá (PSB, PR, PDT, PPS e PV). Que motivo ainda  teria o PT em convidá-lá?
Político que é político  vai ao encontro do povo e não  fica só reclamando da vida  nos cantos  da cidade. Também,  não fica sofrendo com dor de cotovelo vendo o sucesso de outros. Se não ajuda a militância petista e se está insatisfeita com o partido é melhor não atrapalhar. Não queime seu  filme.
Gente, tento esclarecer neste artigo que não sou filiado em nenhum partido político e nem  faço defesa em qualquer decisão  tomada pelo  PT  à respeito dela. Mas opino que parte desses conflitos  ocorridos  no PT de Mato Grosso  tem sim o “dedo” dessa mulher.  Porque qualquer um pode observar que há uma  ganância de poder só pra ela, pois tenta  unir forças para não dividir às investiduras  do partido com outros militantes, principalmente quando ocorrem  às eleições e  às convenções  para disputa dos cargos públicos do Executivo e Legislativo no Estado. Isso me faz pensar que essa criatura só objetiva  interesse individual. Basta! Chega de divisão ! Deixa de “picuinhas” e  chega  de  blá, blá, blá!  Os eleitores mato-grossenses já não aguentam mais e estão cansados de ouvir tantas críticas sem fundamentos, com as mesmas mesmices  de sempre do grupo que  se formou.
Com esse tipo de atitude,  Serys,  você não chegará  em nenhum lugar,  talvez, nem poderá ser recebida pelas outras siglas, se continuar com esse discurso radical  que não  trás nenhum sustento ideológico.
Na minha opinião, Serys quer ser o centro das atenções para polemizar neste período eleitoral só para atrapalhar  à campanha do petista Lúdio Cabral.  Se vai desfilar ou não do partido  é só ir até o diretório municipal ou regional e solicite a  desfiliação à direção. Pronto!  Uma ação tão simples de realizar.  Não precisa fazer  “dramalhão”  como se fosse à última bolacha do pacote. Pois os militantes petistas  já conhecem  esse discurso.  Os  eleitores mato-grossenses já   não querem ouvir mais discórdia e intrigas entre membros petistas. Querem propostas, querem soluções, querem  política séria  com participação  do povo.
O PT merece respeito e os membros também devem-se respeitar entre si.  Precisa-se de novos militantes para construir um partido melhor.
A escolha de Lúdio Cabral para investidura do cargo de prefeito de Cuiabá pela convenção petista foi democrática e justa, pois os filiados tiveram à oportunidade de escolher. O partido cumpriu legalmente o regimento interno.

Acontece que, Serys , militante mais de 20 anos  se comporta  hoje  como uma  “traidora”. Justifico porque ela já teve às oportunidades de ocupar os cargos públicos de secretária municipal e estadual de educação, deputada estadual e  senadora, razão que me fez questionar: O que ainda incomoda?   Por que  não dá espaço à outros petistas?  Isso  chama de democratização ?  Companheirismo?  Por que  faz tanta  muvuca? Qual é o  problema?

Não faço nenhuma exclusão quanto à sua militância.  Até porque  cada um sabe que faz da vida, mas discordo de certas atitudes.  Também reconheço que já fez muito pelo partido e  parabenizo pelas inúmeras  ações importantes realizadas  ao Estado, exceto  os períodos eleitorais de  2010  e 2012, quando iniciou o movimento  para dividir os membros da legenda, o qual considero “Rusga Nº 2 de  Mato Grosso”.   Vale lembrá-la  que, existem outras pessoas que  também têm interesse  e  direito de disputar os cargos  que são indicados pela conjuntura política petista, às quais deveria respeitar.
 Por isso, ressalto: “já foi” e não é mais. Portanto, contente-se e respeite a decisão do voto dos membros petistas e do Estatuto.  Já fui seu eleitor quando a senhora disputou o cargo de senadora nas eleições de 2000, e também em  outros dois pleitos  que  concorreu  para o cargo de prefeita de Cuiabá e governadora do Estado.    Respeito você como mulher, mãe, educadora, cidadã e liderança política, mas me oponho desse manifesto ridículo que tenta derrubar os petistas  regionais do cenário político estadual.
Devido essa postura que declarou contra o PT em Mato Grosso, tive a ousadia de opinar sobre este assunto,  o qual  me proponho  iniciar um debate  neste momento de campanha eleitoral,  a fim de ouvir a opinião do povo mato-grossense, dos membros petistas e dos  demais formadores de opinião, para discutir o  assunto que tanto me incomoda.

Everaldo Galdino é jornalista em Cuiabá e ex-eleitor  de Serys  Marly.

Comentários

Anônimo disse…
DE GIBRAN

Bom vc discutir esse assunto, Everaldo, pois Serys tem uma boa história na política, o que, contudo, não a exime de ser criticada pelo comportamento recente.

Postagens mais visitadas deste blog

Michelle Diehl está de volta!

SINDSPEN-MT protocola Pauta de Reivindicação nesta terça-feira (27)

Políticos de Mato Grosso parabenizam Cuiabá nas redes sociais